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Soren Meibom and Stefaan van Hooydonk

"Piscina" de Soren Meibom
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"A cor é uma colaboração da mente e do mundo"

— Paulo Cézanne

A curiosidade é frequentemente considerada um traço de caráter inato e profundamente enraizado. Este não é o caso - é um traço psicológico e comportamental complexo que pode ser aprimorado ou suprimido por estímulos ambientais ou pela falta deles. Nosso sistema visual é uma fonte importante desse estímulo. Desde quando abrimos os olhos pela manhã até fechá-los à noite, o que vemos é uma parte essencial de como vivenciamos o mundo. Nossos olhos veem milhões de diferentes matizes, saturações e intensidades, e essa visão das cores desempenha um papel crítico em nossa capacidade de navegar e interpretar os espaços em que vivemos e trabalhamos, e é central para como pensamos, sentimos e agimos.

"Justice the Rainbow" by Soren Meibom

A natureza é a experiência de cor definitiva. Em nosso ambiente natural — longe do concreto, metal e vidro de nossas cidades — uma ampla e diversa gama de cores está mudando lenta e constantemente com as estações, o clima e a hora do dia. Lá fora, estamos vivenciando os milhões de diferentes comprimentos de onda de luz que estão sendo refletidos do solo, árvores, montanhas, nuvens no céu e tudo o mais. O efeito positivo da natureza no bem-estar, curiosidade, criatividade e resolução de problemas foi demonstrado em vários estudos de pesquisa 1,2 , e todos nós sentimos como a mudança de brilho e intensidade das muitas cores da natureza pode afetar nossa energia, humor e habilidades cognitivas.

"Círculo Dwyer" por Soren Meibom

A psicologia colorida da curiosidade

 

A curiosidade é mais do que o que William James, o pai da psicologia moderna , descreveu como "o impulso para uma melhor cognição". Embora o desejo de saber seja um aspecto fundamental da compreensão da curiosidade, ele envolve mais do que apenas interesse intelectual. A curiosidade se estende ao nosso interesse no mundo (curiosidade intelectual), nosso interesse nos outros (curiosidade empática) e até mesmo nossa curiosidade sobre nosso eu interior (curiosidade intrapessoal). Se você quiser avaliar sua própria pontuação de curiosidade, pode fazê-lo em www.globalcuriosityinstitute/assessment .

Os processos cognitivos do cérebro, incluindo percepção e interpretação de informações visuais, são fundamentais para a experiência da curiosidade. Estímulos visuais complexos e coloridos, como a arte visual, podem desempenhar um papel importante em alimentar e nutrir os diferentes sabores da curiosidade. Se o que vemos é novo, interessante, inesperado ou desconhecido, isso vai chamar nossa atenção, nos levar a prestar atenção e nos levar subconscientemente ou conscientemente por um caminho de admiração e descoberta. Começamos a pensar mais profundamente e mais amplamente, e a fazer perguntas ao mundo, a nós mesmos e aos outros. Esse desejo de explorar e entender está associado ao sistema de recompensa do nosso cérebro, evocando emoções positivas e reforçando nossa curiosidade.

"Garota no Quarto" de Soren Meibom

Integrando a Cor à Nossa Vida Interior: Um Chamado à Curiosidade e à Criatividade

Sim, podemos trazer alguns dos benefícios coloridos da natureza para nossos espaços internos. A arte visual colorida não só torna nossos ambientes mais esteticamente agradáveis e acolhedores, mas também adiciona uma gama mais ampla e nuançada de cores ao nosso ambiente, o que resulta em benefícios para nossas habilidades cognitivas e bem-estar mental. Além disso, a arte colorida e provocativa pode ser uma fonte de inspiração, despertando nossa imaginação e nos incentivando a pensar criativamente e considerar novas perspectivas. Ela pode criar uma atmosfera mais dinâmica e inspiradora para nós individualmente, mas também oferece experiências compartilhadas e convida à mente aberta e a um maior senso de curiosidade coletiva e disposição para explorar novas ideias juntos. A arte moderna pode ser particularmente intrigante e aberta à interpretação, incentivando-nos a explorar e discutir nossas interpretações. A exposição a diversas artes visuais pode, assim, ampliar nossos horizontes, ajudar-nos a pensar fora da caixa e encorajar-nos a abraçar diferentes pontos de vista e abordagens para a resolução de problemas. Importante, a arte também pode servir como uma pausa das nossas rotinas e um escape mental que pode refrescar nossas mentes, levando a uma mentalidade mais livre e flexível.

Em conclusão, a cor não é meramente um elemento visual; é uma força dinâmica que influencia nossas experiências emocionais e cognitivas. A natureza nos oferece a experiência definitiva de cor que melhora nosso bem-estar e estimula nossa imaginação, curiosidade e criatividade. Ao introduzir complexidade colorida em nossos espaços internos, podemos nos aproximar da natureza em termos de estímulos visuais e aproveitar o poder da cor para acender e nutrir a curiosidade em suas várias formas. Compreender essa conexão vibrante entre cor e curiosidade pode servir como uma ferramenta valiosa para preparar as pessoas para uma curiosidade mais aguçada, levando a um aprendizado mais profundo, uma melhor resolução de problemas e uma criatividade aprimorada.

 

Sobre os autores:

 

Stefaan van Hooydonk é o fundador do Global Curiosity Institute e autor do livro bestseller: The Workplace Curiosity Manifesto.

Soren Meibom é um artista SciArt baseado em Boston, astrofísico (Ph.D.) e artista residente no Global Curiosity Institute.

 

Referências:

Hartig, T., Evans, G. W., Jamner, L. D., Davis, D. S., & Gärling, T. (2003). Tracking restoration in natural and urban field settings. Journal of Environmental Psychology, 23(2), 109-123.

Atchley, R. A., Strayer, D. L., & Atchley, P. (2012). Creativity in the wild: Improving creative reasoning through immersion in natural settings. PLoS ONE, 7(12), e51474.

Rosenthal IA, Singh SR, Hermann KL, Pantazis D, and Conway BR. (2020). Color space geometry uncovered with magnetoencephalography. Current Biology.

Koch, C., & Koch, E. (2003). Preconceptions of Taste Based on Colors. The Journal of Psychology, 137(3), 233–242.

Strugnell, C. (1997). Colour and its Role in Sweetness Perception. Appetite, 28(1), 85.

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